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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Só escreve BEM quem lê e ENTENDE o que leu!!!


Será mesmo que só sabe escrever quem lê?
Refletindo sobre essa máxima que mais parece um dogma, tomei a liberdade de acrescentar-lhe algumas palavras que dêem sentido a uma vivência recente: só escreve bem quem lê e entende o que está lendo.
Nos últimos dias, ao corrigir provas e trabalhos me deparei com tantas pérolas resultantes da tentativa de compreensão de um texto objetivo, claro e preciso utilizado em aula que confesso, parei para rever alguns de meus conceitos com relação à qualidade de meu trabalho.
Percebi que a maior parte das respostas não tinham sentido porque a leitura do texto havia sido prejudicada pela limitação do vocabulário de grande parte de meus alunos. Parece evidente, uma pessoa que não entende o que está lendo porque desconhece o significado de palavras aparentemente simples, não seria mesmo capaz de apresentar uma resposta que relacionasse o conhecimento téorico com o conhecimento prático.
Como refletir sobre algo que não se consegue compreender ou decodificar? Imagino que ler um texto sem conseguir decodificá-lo deve ser o equivalente a tentativa de um brasileiro que só sabe português, ler uma bula de remédios em sanscrito. Forcei um pouco!!!
Um projeto de leitura na escola e na família parece ser o único caminho possível para melhorar a compreensão daquilo que se lê. Uma leitura que deve ter início nos primeiros anos de vida e avançar pela adolescência, juventude e fase adulta.
Ler e compreender embora resultem em um enorme prazer, exige trabalho e esforço intelectual que nunca acabam. Será que existem indivíduos dispostos a pagar o preço?

domingo, 25 de abril de 2010

Reflexões de uma Mulher Brasileira Professora Antropóloga Cientista e sempre apaixonada


Outro dia, à caminho do trabalho, decidi mudar o trajeto para passar ao lado do Museu Paulista (Museu do Ipiranga) em frente ao Monumento e à Bandeira. A manhã estava linda, o céu azul, sol nascendo e refletindo na humidade que estava sobre a grama do parque que rodeia o Museu (Museu do Ipiranga).

O cenário era fascinante, por um segundo desliguei e viajei na imagem. Senti uma emoção inexplicável, um orgulho misturado com vergonha. Orgulho por saber que tudo aquilo pertence ao nosso povo, vergonha por saber a situação política e social de nosso país.

Não sei se isso é um reflexo da formação e da profissão, mas naquele momento desejei uma outra História para o nosso pais. Uma História em que o povo fosse protagonista, tomasse as rédeas da situação, questionasse as "bolsas", o paternalismo e os discursos hipócritas. Uma História onde todos, independente da origem social, fossem capazes de enxergar a beleza que está nas coisas simples, como um amanhecer no Parque da Independência.

O conhecimento é mesmo doloroso, principalmente quando nos sentimos impotentes diantes de fatos que parecem maiores que nós. Mas não deixo de acreditar, cada vez que entro em sala de aula, encontro meus colegas cientistas e professores, procuro fazer a minha parte. Muito pequena, eu sei, mas que faz muita diferença quando penso que pode ser multiplicada.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Música de Qualidade - Louis Armstrong

Nascido em uma família pobre de New Orleans, Louis Armstrong conquistou o mundo do jazz novaiorquino na década de 1920. No inicio da carreira, Armstrong ficou conhecido por tocar corneta e trompete e sua música mais conhecida foi os Hot Five e Hot Seven. Armostrong foi fortemente influenciado por Martin Luther King, ao produzir letras acerca do racismo e da necessidade de acabar com a discriminação racial nos EUA. Mesmo assim, recebeu muitas críticas dos ativistas negros norte-americanos, pelo fato de não militar direta e ativamente no movimento dos direitos civis. Totalmente apaixonado e dedicado a sua música, Armstrong trabalhou até os seus últimos dias, e morreu dormindo em sua casa em Nova Iorque, em julho de 1971

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Reflexão


Uma manhã de sol.

Uma noite de luar.

Uma taça de vinho.

Um dia sem nada pra fazer.

Uma tarde no cinema.

Passear na praia de mãos dadas.

...

Por que será que TUDO QUE É MUITO BOM dura tão pouco???

São relâmpagos de perfeição.

domingo, 11 de abril de 2010

Só uma conexão


"nunca é cedo demais ou tarde demais para ser quem se deseja ser. O importante é não ter medo de começar!"
Benjamim Button

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Inclusão Possível - construindo um processo


Hoje ao corrigir as provas de meus alunos, deparei-me com uma agradável surpresa. Uma aluna que apresenta grande dificuldade para análise e compreensão conseguiu atingir uma nota muito próxima da média. O 5,0 que atribuí ao corrigir aquela prova, para mim teve sabor de 10.
Há mais de 2 anos acompanho a luta de X para atingir as metas que a escola impõe e que ela e sua família tanto sonham em atingir.Ora, essa meta não leva em conta as especificidades e X está no campo das especificidades e como tal precisa ser reconhecida e respeitada.
Como falei em artigo anterior, não acredito em uma inclusão que se faz apenas no social. Como profissional da Educação quero a superação das minhas próprias dificuldades e por isso fui a procura de conhecimento para estar apta e sofrer menos diante das especificidades que surgem em meu caminho. Não quero simplesmente fingir que faço um bom trabalho, quero fazer um excelente trabalho.
Enfim, além de trabalhar de forma mais didática e pedagógica, procurei elaborar um instrumento de avaliação que privilegiasse as Habilidades e Competências dos alunos, por isso foi uma prova bem diversificada onde apareceram questões ultra-objetivas 20% da prova(grau 1 de dificuldade); questões objetivas 30% (grau 2 de dificuldade) e as questões relacionais 50%(grau 3 de dificuldade).
A aluna obteve um excelente desempenhos nas questões ultra-objetivas e um desempenho razoável nas questões objetivas. Comparando a aluna X com a turma, isso não tem nada de extraordinário, mas quando a aluna X é comparada com ela mesma. Uau!!! O progresso foi excelente e serviu para me sinalizar um caminho a ser seguido.
Mas, acredito que o mais importante, fortaleceu a auto estima da aluna X, que ficou feliz mas disse que ainda não foi o suficiente. Espero que um dia ela compreenda, o importante é estar bem consigo mesma e não apenas diante dos outros.
Em meu processo de investigação, descobri que não existe uma formula. Mas existem caminhos a serem trilhados por aqueles que não tem medo da jornada.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Só pra relaxar



Mais uma conexão musical. O dia hoje não foi muito fácil, chuva, frio, trânsito intenso... crise alérgica. Como não dá pra fugir pra um lugar concreto decide fazer uma conexão com uma música do Djavan, só pra relaxar...



"Um dia frio, um bom lugar pra ler um livro

E o pensamento lá em você

Eu sem você não vivo

Um dia triste

Toda fragilidade inside

E o pensamento lá em você

E tudo me divide"


Amanhã será um novo e LINDO dia!!!

Amém

sábado, 3 de abril de 2010

Ne me quitte pas por Jacques Brel

Hoje, apenas uma conexão pra lembrar que uma Música vale mais que um milhão de palavras.
Paris, sempre um sonho!!!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Em ritmo de feriadão

Feriadão é momento de desligar,não pensar. Só sentir e aproveitar. Assim,aproveito pra compartilhar uma música do ENGENHEIROS DO HAWAII, mais uma das favoritas.

Lembrem-se, só pra sentir e não pensar.

EU QUE NÃO AMO VOCÊ

Eu que não fumo, queria um cigarro
Eu que não amo você
Envelheci dez anos ou mais
Nesse último mês...

Senti saudade, vontade de voltar
Fazer a coisa certa
Aqui é o meu lugar
Mas sabe como é difícil encontrar
A palavra certa,
A hora certa de voltar,
A porta aberta,
A hora certa de chegar...

Eu que não fumo, queria um cigarro
Eu que não amo você
Envelheci dez anos ou mais
Nesse último mês
Eu que não bebo, pedi um conhaque
Pra enfrentar o inverno
Que entra pela porta
Que você deixou aberta ao sair...

O certo é que eu dancei sem querer dançar
E agora já nem sei qual é o meu lugar
Dia e noite sem parar, procurei sem encontrar
A palavra certa,
A hora certa de voltar,
A porta aberta,
A hora certa de chegar...

Eu que não fumo, queria um cigarro
Eu que não amo você
Envelheci dez anos ou mais
Nesse último mês...
Eu que não bebo, pedi um conhaque
Prá enfrentar o inverno
Que entra pela porta
Que você deixou aberta ao sair...

Eu que não fumo,eu queria um cigarro
Eu que não amo você...

Eu que não fumo, pedi um cigarro
Eu que não amo você
Envelheci dez anos ou mais
Nesse último mês...
Eu que não bebo, queria um conhaque
Prá enfrentar o inverno
Que entra pela porta
Que você deixou aberta ao sair...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Apenas uma poesia

Fernando Antonio Nogueira nasceu em Lisboa em 13 de junho de 1888. Aos sete anos de idade se mudou para a África do Sul onde foi alfabetizado em inglês , fator que contribuiu para que publicasse três obras na língua inglesa. Foi um trabalhador de vida discreta, atuou em diferentes áreas jornalismo, publicidade e no comércio. Em sua vida de poeta desdobrou-se em heterônimos que produziu uma vasta literatura, entre poesias e contos. A maior parte de sua vida foi marcada pelo isolamento e a solidão, todavia foi criando novos amigos, os heterônimos. A heteronímia é uma das facetas mais curiosas de Pessoa e uma expressão de uma poética complexa e genial. Ricardo Reis, Alberto Caeiro e Álvaro de Campos são responsáveis pela produção mais intensa e acompanharam o poeta até bem próximo da data de sua morte. Fernando Pessoa escreveu ainda em nome de vários pseudônimos, atendendo a ânsia de pluralismo comum aos artistas modernistas. Através do desdobramento do EU, o poeta encontra uma forma de expressar a multiplicidade do universo em diferentes perspectivas cada qual mediante a individualidade por ele criada. Além da literatura heterônima, Fernando Pessoa também produziu uma obra ortônima, pela qual sou particularmente apaixonada, aproveito para compartilhar com pessoas especiais uma das que mais AMO e redescobri em minhas viagens literárias.