AMIGOS
domingo, 25 de abril de 2010
Reflexões de uma Mulher Brasileira Professora Antropóloga Cientista e sempre apaixonada
Outro dia, à caminho do trabalho, decidi mudar o trajeto para passar ao lado do Museu Paulista (Museu do Ipiranga) em frente ao Monumento e à Bandeira. A manhã estava linda, o céu azul, sol nascendo e refletindo na humidade que estava sobre a grama do parque que rodeia o Museu (Museu do Ipiranga).
O cenário era fascinante, por um segundo desliguei e viajei na imagem. Senti uma emoção inexplicável, um orgulho misturado com vergonha. Orgulho por saber que tudo aquilo pertence ao nosso povo, vergonha por saber a situação política e social de nosso país.
Não sei se isso é um reflexo da formação e da profissão, mas naquele momento desejei uma outra História para o nosso pais. Uma História em que o povo fosse protagonista, tomasse as rédeas da situação, questionasse as "bolsas", o paternalismo e os discursos hipócritas. Uma História onde todos, independente da origem social, fossem capazes de enxergar a beleza que está nas coisas simples, como um amanhecer no Parque da Independência.
O conhecimento é mesmo doloroso, principalmente quando nos sentimos impotentes diantes de fatos que parecem maiores que nós. Mas não deixo de acreditar, cada vez que entro em sala de aula, encontro meus colegas cientistas e professores, procuro fazer a minha parte. Muito pequena, eu sei, mas que faz muita diferença quando penso que pode ser multiplicada.
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