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domingo, 31 de agosto de 2008

Pelas trilhas de Minas


Há alguns dias os aromas da tarde me trouxeram essa música à cabeça e fizeram-me sentir saudades das trilhas de Gonçalves - MG.



CHEIRO MINEIRO DE FLOR - Sá e Guarabira

Quero te ver chegando no meio da serra de manhã
Entre o brilho das matas e a calma da terra, ver
Em flor nosso lar, em flor nosso amor
Esperando na porta da casa que o tempo não venceu
Como se fosse tudo no mundo só teu e meu
Sentir sem parar arder esse amor
Difícil é viver longe desse teu cheiro mineiro de flor
Difícil é viver longe desse teu cheiro mineiro de flor
Difícil é viver longe desse teu cheiro mineiro
Longe desse teu cheiro mineiro de flor ô ô ô...
Acredito naquilo que corre no sangue de nós dois
Tenho fé no que ainda precisa chegar depois
O dom e o lugar de dar nosso amor
Como planta crescendo sem chuva no meio do verão
Ter guardado a esperança no fundo do coração
E o som que será canção e calor
Difícil é viver longe desse teu cheiro mineiro de flor
Difícil é viver longe desse teu cheiro mineiro de flor
Difícil é viver longe desse teu cheiro mineiro
Longe desse teu cheiro mineiro de flor ô ô ô...

domingo, 24 de agosto de 2008

O Amor Romântico pós-Revolução Industrial: a função social do casamento


Até a Revolução Industrial, as pessoas habitavam os espaços comunitários do campo, estavam próximas aos membros da família, o que gerava uma sensação de acolhimento e aceitação. Na maior parte dos casos, os casamentos eram resultados de arranjos políticos e econômicos, por isso duravam a vida toda. Não havia por parte dos cônjuges, romance, expectativas de satisfação sexual e, talvez, por isso as decepções fossem mínimas. Na ausência de expectativas positivas, tudo o que ocorresse do ponto de vista afetivo-sexual, seria aceito sem qualquer intenção de contestação ou separação.
À medida que o processo de industrialização avançava, a vida urbana substituía a vida comunitária, as relações sociais e familiares tornavam-se mais afastadas. O conceito de família foi transformando-se, as grandes famílias que compartilhavam tudo, foram substituídas pela família nuclear- mãe, pai, filhos – convivendo sozinhos na cidade. Para suportar o afastamento dos familiares e dos amigos, introduziu-se no casamento o amor romântico.
O casamento não poderia mais estar associado apenas aos arranjos entre famílias. Ao homem caberia a missão de enamorar-se e conquistar seu objeto de desejo feminino; a mulher, por sua vez, deveria apresentar-se pura, ingênua, e submissa ao homem para que a conquistasse. Viver o amor romântico em plena era da racionalização do tempo, do espaço e do capital, foi o caminho que os casais encontraram para suportar o afrouxamento das relações sociais e o distanciamento da vida familiar.
O amor romântico remonta o amor cortês medieval, o guerreiro torna-se herói para conquistar e proteger a sua donzela indefesa, supondo-se que o encontro dos dois resultará em um casamento para toda a eternidade.
O casamento das sociedades pós-revolução industrial surgiu como forma de normatizar a vida e o amor e, ao mesmo tempo, protegendo a família enquanto expressão da propriedade privada e forma de continuidade da produção capitalista de existência.
Homens e mulheres pós-revolução industrial aprenderam que: só é possível amar uma pessoa de cada vez; o ser amado deve ser a única fonte de interesse e preocupação; qualquer atividade, da mais essencial a mais comum só tem graça quando pessoas amada estiver presente; homens e mulheres são socialmente obrigados a encontrarem a pessoa certa; entre muitas outras leis e convenções sociais forjadas para assegurar a lógica do casamento.
Diante das exigências impostas pela sociedade pós-moderna gera-se um conjunto de expectativas que acabam por fazer naufragar muitos relacionamentos que poderiam dar certo, casos os interessados enxergassem a si mesmos como individualidades únicas, com valores criados em universos diferentes.
No mito do amor romântico contemporâneo, muitas vezes, as relações não ocorrem com uma pessoal real, mas com uma inventada. Um projeta no outro tudo o que gostaria de ser ou tudo o que gostaria de encontrar no outro.
É claro que na intimidade do dia-a-dia, a idealização não tem sustentação, surgem as frustrações e o desencanto. Talvez seja por isso que se faça tanta música de dor de amor. E, para completar, todo mundo adora!!!

domingo, 17 de agosto de 2008

O amor romântico e a prática social: a herança medieval



Desde a Grécia antiga, o amor era compreendido como um sentimento unificador, sublime. Para Platão, o amor é falta, necessidade, desejo de conquistar e preserva o que se conquistou; o amor é dirigido à beleza, aparência do bem; em Aristóteles, o amor sexual é uma afeição capaz de conduzir à amizade; de forma geral, para os filósofos, ninguém seria atingido pelo amor se não fosse ferido pelo prazer da beleza.
Durante a Idade Média, o amor passou a ser considerado uma virtude própria daqueles que viviam nas cortes, portanto enquanto cortesia seria uma virtude essencialmente laica própria de reis e príncipes, habitantes dos castelos que se multiplicaram no século XII.
O camponês não amava, de acordo com o conceito medieval de amor pois o amor cortês era uma cultura das elites, era a expressão do refinamento dos costumes através da polidez, da arte de viver, da sociabilidade e, principalmente, da fina educação do homem para com a mulher.
Saber expressar o amor de forma gentil, essa foi a principal fase da transição do homem-guerreiro para o homem-cortesão. Essa revolução silenciosa e amorosa foi tão marcante no imaginário do ocidente que os termos que expressam hoje o nosso “amor romântico” e o ambiente de sedução que definem o envolvimento entre duas pessoas de sexos opostos surgiram na primeira metade do século XII.

Para Howard Bloch, pesquisador e crítico do amor cortês, a noção de fascinação romântica que controla o que dizemos hoje sobre o amor, o discurso dos amantes, as ações e negociações das relações amorosas com o social, o imaginário erótico e até as escolhas feitas por nós não existiam na tradição judaica, germânica, árabe ou hispânica, são próprias do século XII, do momento em que o guerreiro torna-se cavalheiro.

O nascimento do amor no século XII, foi um dos melhores legados que a Idade Média deixou para os tempos seguintes. A analise mais cuidadosa o períodos pode ser feita com base documental em algumas passagens de poesias líricas trovadorescas - sabemos da existência de quatrocentos e sessenta trovadores -, a obra de André Capelão (Tratado do Amor Cortês , c. 1186), algumas passagens dos Lais de Maria de França (contos em versos octossilábicos do século XII) ; três iluminuras do Livro de Canções de Heidelberg (Codex Manesse, do século XIV) e uma tapeçaria alemã (c. 1320-1330) intitulada Maltererteppich.

É evidente que buscar a vida real tanto através da prosa e da poesia quanto das imagens é sempre uma dificuldade. Duas questões se colocam diante do historiador: até que ponto elas retratam a realidade da época? Textos literários e (imagens) podem servir de parâmetro para o historiador que busca a existência concreta da vida humana? Marc Bloch já vislumbrou esse delicado problema. E ofereceu uma resposta: embora a poesia medieval tendesse a dissociar-se do “sentimento da carne”, ela não impediu que homens - e mulheres - continuassem a se satisfazer “assaz brutalmente” . Com certeza, a literatura diz muito sobre as atitudes e as aspirações humanas, do mesmo modo que as imagens.

sábado, 16 de agosto de 2008

O Amor Romântico e a Prática Social- Uma Introdução


A reflexão de hoje ainda não está concluida, é apenas uma introdução a uma série de conexões e descobertas em busca da compreensão do mito do amor romântico.


O ser humano é complexo e tentar compreender seu universo de relações é tarefa difícil, basta considerarmos os diferentes fatores que interferem e possibilitam a construção da subjetividade.
No processo de construção de sua subjetividade, o ser humano estabelece relações interpessoais carregadas de crenças, códigos e valores culturais e sociais historicamente determinados. No encontro de uma relação de casal, homens e mulheres buscam uma adequação de seus universos de valores, lutando para permanecerem juntos e ao mesmo tempo, respeitarem a autonomia, a liberdade e o crescimento pessoal de cada parte. Talvez, a tarefa mais difícil do “viver junto” seja equilibrar a subjetividade com os valores sociais previamente determinados.
Não podemos desconsiderar que as formas de amor, de casamento, de sexualidade evoluem, e modelos já constituídos, são postos em discussão constantemente. Novos paradigmas são instituídos e cada vez mais o espaço para novos arranjos relacionais se expande na busca de maior bem estar.
Procurar compreender ou discutir a relação de casal, significa pensar num espaço de intersecção de dois indivíduos que precisam aprender a conviver e construir suas subjetividades, trocando e convivendo com valores sociais herdados de suas origens familiares e sociais. Portanto, quando se está numa relação a dois deve-se considerar que há um espaço de construção subjetiva individual em intersecção com o social, que está diretamente ligada à dinâmica estabelecida na relação de casal. “Somos frutos de um casal, vivemos como casal, estamos rodeados de casais e, no entanto, é surpreendente a nossa dificuldade de falar concretamente sobre o casal”.(CAILLÉ, 1994:19)

continua...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Nos caminhos de Nefertite


Embora sejam poucos os dados históricos disponíveis, os indícios sugerem que Nefertiti foi uma mulher de personalidade marcante, criativa e cheia de engenhosidade, que teve participação ativa nos eventos político-religiosos da XVIII Dinastia. É preciso fixar-se no fato de que esta dinastia marcou o início do período mais brilhante do antigo Egito, um renascimento sem precedentes, o chamado Novo Império (1570-1085 AC). Entre seus governantes sobressaem os nomes de Hatsheput, Thutmose III, Akhenaton, Seti I e Ramsés II.

Também, é preciso entender que no antigo Egito a figura político-religiosa central era o Faraó, que exercia sua autoridade máxima, inspirada no ensinamento e no poder dos deuses, dos quais se considerava um filho. O Faraó, em poucas palavras, era o Estado, a concentração do poder num só homem, um deus vivo. Foi o caso de Amenofis IV ou Amenothep IV, como era chamado no início de seu reinado, e que mais tarde mudou seu nome para Akhenaton. Este Faraó da XVIII dinastia, esposo de Nefertiti, desde cedo, empolgado por ideais revolucionários, assume como sacerdote supremo do novo deus-sol, Aton, e por ele instituído como uma divindade única e absoluta. O jovem Faraó deificava assim a luz do sol ou o seu calor vital como fonte de toda a vida. Bem cedo ficou claro para a casta dominante dos sacerdotes que Amenofis estava expulsando o antigo e tradicional deus Amon com todo o séquito de deuses subalternos. Criou-se assim, e isso é fantástico, a primeira religião monoteísta da civilização.

Como era de se esperar, um conflito implacável entre os poderosos, sacerdotes politeístas e o Faraó de um deus único, tornou-se inevitável. Amenofis, radical, muda seu nome para Akhenaton - "benéfico para Aton" - e funda a nova cidade de Akhenaton (atual Tell el-Amarna, ao sul de Tebas). Tamanha revolução, violentando todas as tradições mais antigas e sagradas do Egito, deve ter sido uma experiência devastadora para o jovem soberano e sua esposa.

A importância de Nefertiti na vida político-religiosa se fez sentir desde cedo: Akhenaton construiu vários templos, dois deles dedicados a ela. Este foi um episódio inusitado para uma época na qual o poder político-religioso da mulher era praticamente inexistente. Em toda a história do Egito faraônico, que compreendeu 2.500 anos, apenas quatro mulheres reinaram com poderes absolutos de Faraó, em contraposição aos 123 Faraós homens. Foram elas: Nitokris, da 6ª dinastia; Sober-Nofru, da 12ª dinastia; Hapschepsut, regente de Thutmosis III, e depois rainha por vinte anos e Tawosret, regente de Siptaah, e que assumiu o poder após a morte do pequeno Faraó. Merece menção o fato de que as duas primeiras rainhas mencionados reinaram ambas em épocas tormentosas, quando o poder central ameaçava escapar.

Na proporção mencionada de Faraós homens e Faraós mulheres, fica claro que, no ápice da pirâmide social, o homen ocupava um lugar predominante, não existiam direitos iguais na sucessão de regência para príncipes e princesas da casa real. Enfim, uma sociedade machista por excelência, na qual as mulheres não formavam um grupo próprio e definido sob o ponto de vista sócio-econômico; aparecem juntas com pais, irmãos, marido e filhos e sem projeção social. Dependem do status do homem. O conceito "mulher", como figura social dominante, praticamente não existia. Neste clima, pois, patriarcal, o fato de o Faraó dedicar dois templos à Nefertiti, uma mulher, é algo extraordinário e jamais visto até então. É por essa razão que Ray Smith, arqueólogo da universidade da Pensilvânia, escreve dizendo que "a influência de Nefertiti sobre seu marido não encontra similar na História do Egito". A biotipologia fornece outra pista interessante para ressaltar o poder de Nefertiti sobre o Faraó: enquanto a sua estatueta sugere uma mulher de caráter forte e independente, a arte mostra Akhenaton como um homem de crânio disforme, corpo andrógino, músculos murchos e barriga estufada.

Akhenaton e Nefertiti foram os primeiros idealistas uma longa série de revoltosos contra a tradição e contra a aceitação cega do passado. Contudo é apenas Akhenaton que é citado na literatura como o 1º regente monoteísta da história, o primeiro profeta do internacionalismo e a figura mais proeminente do mundo antigo antes dos Hebreus. Seu monoteísmo foi genuíno e inovador e, talvez, por isso mesmo, suas reformas religiosas foram detestadas. A revolta da Akhenaton custou caro, e as tentativas de esmagar o poderoso sacerdócio fracassaram. Suas cidades, seus ideais, seus templos, Aton, todos foram arrasados e o culto de Amon com os seus deuses satélites foi restabelecido. O fim de Akhenaton e de Nefertiti ficou mergulhado em denso mistério e nada se sabe dos pormenores da sua morte. Simplesmente desaparecerem, após trajetória fulgurante que marcou importante período da história da civilização.

sábado, 9 de agosto de 2008

Nefertite, a mulher mais bela do mundo


A rainha Nefertite era considerada pelo antigos egípcios como a mais bela mulher do mundo. Esposa do faraó Aquenaton, madrasta do faraó menino Tutancamon, Nefertite foi uma das mulheres mais poderosas do Egito

Porém, embora muito já tenha sido descoberto sobre ela, até agora sua múmia era considerada perdida e um tesouro cobiçado. Uma equipe de arqueológos ingleses, chefiados por, Joann Fletcher, localizou a múmria da rainha. Segundo a especialista em mumificação da Universidade de York, na Inglaterra, disse que a múmia de Nefertite estava numa câmara secreta, no Vale dos Reis, em Luxor.

O nome Nefertite significa "bela mulher". A tumba fica próxima ao local onde foi encontrado o sarcófago dourado de Tutancamon, que governou o Egito no XIV século a.C. A descoberta, que precisará ser comprovada por equipes independentes, é resultado de 12 anos de busca.

A beleza de Nefertite foi imortalizada num busto do século XIV a.C., exibido no Museu de Berlim. A rainha foi identificada pelas jóias e pela posição como foi mumificada.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Meu dia de chuva


Hoje o dia está deliciosamente chuvoso.

Vontade de ficar em casa, na cama, lendo um livro, ouvindo música, assistindo um bom filme ou ... sei lá. Sei lá é sempre muito bom, principalmente em dias de chuva.

Não farei grandes reflexões teóricas, estou aqui, sentada de forma aconchegante pertinho do meu gato, observando a chuva cair por entre as árvores. Que imagem indescritível!!! Apesar de ser solar, sinto-me iluminada pela chuva, feliz, renovada.Vai ver tudo isso é devido a proximidade do meu aniversário, afinal estou em transformação.

Para fechar com chave de ouro, ai vai um pouco do meu poeta , escritor, filósofo, cientista, favorito: Fernando Pessoa no heterônimo de Alberto Caeiro, em Poemas Inconjuntos.


Um dia de Chuva

'Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol.Ambos existem; cada um como é.'

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Sair do sonho para a realidade: Ser Empreendedor



Para o pensador Fernando Dolabela, o empreendedorismo é um “fenômeno cultural”. Assim, podemos concluir que todos nós temos um potencial empreendedor, desenvolvido ou não em decorrência da questão cultural. Indivíduos que vem de uma família empreendedora, muito provavelmente serão empreendedores.
Mas ser empreendedor não implica apenas em abrir o próprio negócio, indivíduos que ousam sair do lugar comum e conquistar novos caminhos em suas vidas particulares também podem ser considerados empreendedores. Portanto, sem ficar presa ao conceito, ouso definir empreendedor como sendo o indivíduo que “transforma pensamento em ação”. O indivíduo empreendedor sonha e tem coragem de realizar com ousadia. O não-empreendedor, sonha e passa a vida sonhando e tudo se concretiza apenas no espaço onírico.
Sair o sonho para a realidade exige do indivíduo sólidos alicerces, tais como: iniciativa para tomar decisões, coragem para inovar e inventar, ser autoconfiante, ousadia para correr riscos, ser motivado pela auto-realização, ter profundo conhecimento do que quer, ter habilidades gerenciais e espírito de líder. Como sou movida pelo sentir, acrescento que o indivíduo empreendedor tem que ter paixão e entusiasmo, respeito pelas pessoas, persistência e disposição para aprender com os erros., coragem para nadar na direção oposta aos demais.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Imaginação, determinação e vontade: Ser Empreendedor


De acordo com Joseph A. Schumpeter, economista austriaco, no livro "Capitalismo, socialismo e democracia", publicado em 1942 o conceito de empreendedor encontra-se associado ao desenvolvimento econômico. Segundo ele, o sistema capitalista tem como característica inerente, uma força que ele denomina de processo de destruição criativa, fundamentando-se no princípio que reside no desenvolvimento de novos produtos, novos métodos de produção e novos mercados; em síntese, trata-se de destruir o velho para se criar o novo.
Pela definição de Schumpeter, o agente básico desse processo de destruição criativa está na figura do que ele denominou de empreendedor.
Numa visão mais simplista, podemos entender como empreendedor aquele que inicia algo novo, que vê o que ninguém vê, enfim, aquele que realiza antes, aquele que sai da área do sonho, do desejo, e parte para a ação. "Um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões" Filion .
Ser empreendedor significa, acima de tudo, ser um realizador que produz novas idéias através da congruência entre criatividade e imaginação. Seguindo este raciocínio; a professora Maria Inês Felippe, defende a idéia de que o empreendedor, em geral, é motivado pela auto-realização e pelo desejo de assumir responsabilidades e ser independente. Considera irresistíveis os novos empreendimentos e propõe sempre idéias criativas, seguidas de ação. A auto-avaliação, a autocrítica e o controle do comportamento são características do empreendedor que busca o autodesenvolvimento. Para se tornar um empreendedor de sucesso, é preciso reunir imaginação, determinação, habilidade de organizar, liderar pessoas e de conhecer tecnicamente etapas e processos.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Senhor do Tempo


As aulas recomeçaram e ando correndo no tempo e contra ele: programas para cumprir, livros para ler, projetos a encaminhar, artigos para escrever.
Teoricamente o tempo é fluido, podemos fazer o que bem desejarmos com ele, mas na prática ele é linear, objetivo e ficamos "encaixotados" no tempo finito do relógio.
Talvez o relógio tenha sido uma das melhores invenções do capital, vivemos o tempo da produção e não o tempo do sentimento. Até para sentir, desejar, ser, precisamos pedir permissão ao senhor do tempo: o relógio.
Mais uma vez recorro à música para expressar o meu sentir e a minha falta de tempo. Expressão da minha falta de criatividade? Talvez. Sem tempo para ser criativa, mas com muito tempo para viajar no tempo.

Não Tenho Tempo

Zeca Baleiro

Eu não tenho tempo
Eu não sei voar
Dias passam como nuvens
Em rancas nuvens
Eu não vou passar
Eu não tenho medo
Eu não tenho tempo
Eu não sei voar
Eu tenho um sapato
Eu tenho um sapato branco
Eu tenho um cavalo
Eu tenho um cavalo branco
E um riso, um riso amarelo
Eu não tenho medo
Eu não tenho tempo
De me ouvir cantar
Eu não tenho medo
Eu não tenho tempo
De me ver chorar (2x)
Eu não tenho medo
Eu não tenho tempo
E eu não sei voar