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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Em órbita - Jorge Vercilo

Quero ter você pelo simples fato de ter tudo a ver,
Não dá pra disfarçar
Céu do bem-querer, tua boca linda, lua sobre o mar
Decifra-me ou te devoro!Sabe ler meu olhar ?
Fissura é pouco, amor
Eu sinto que é mais fundo que o mar
Êxtase, frênesi
É todo meu viver
Em órbita há dias por você
Quero ter você
Muito mais que um dia eu sonhei querer
É só você chegar
Pra me enlouquecer,
Brilho espontâneo de oceano e mar
E um Mediterrâneo noAzul do olhar, ah, meu Deus!
Deslumbre é pouco, amor
Eu digo que é mais fundo que o mar
Êxtase, frênesi
É o céu do meu viver
Em órbita há dias por vocêSabe ler meu olhar ?
Fissura é pouco, amor
Eu sinto que é mais fundo que o mar
Êxtase, frênesiÉ todo meu viver
Em órbita até pousar, em órbita até descerEm órbita há dias por você

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Sair do lugar comum


A motivação individual depende 80% da capaciade de ação do indivíduo. Os fatores externos: colegas, amigos, família, empresa, chefia, sociedade e tudo mais exerce menor influência. Portanto, para que um indivíduo esteja motivado a fazer algo é necessário vontade, interesse e inciativa para sair do lugar comum.

Já que os fatores externos não são os determinantes da motivação individual, pode-se concluir que ambientes de trabalho maravilhosos, amplos, arejados e cheios de facilitadores para as atividades diárias não impedem que os indivíduos que ali trabalham sejam desmotivados.

Ninguém é capaz de motivar alguém a realizar alguma coisa, se esse alguém não tiver interesse ou necessidade de aprender. Então, o que fazer para acionar os fatores motivadores internos do indivíduo? Talvez um primeiro passo seja provocar o interesse e gerar uma necessidade no indivíduo; um segundo passo, é saber alimentar o interesse e a necessidade através de situações problema, provocando a criatividade e o raciocínio lógico e por último, valorizar as descobertas e avanços do indivíduo para que ele busque a superação e avance para novos problemas.


domingo, 27 de julho de 2008

O encantamento da Flauta Transversal


A flauta é um dos instrumentos mais antigos que se conhece, feita de tíbia ou tubos de bambu ganhava destaque em rituais religiosos ou momentos festivos. Graças ao seu som melodioso, timbre doce e suave, estava associada a seres mitológicos ou sagrados.
A Flauta reta (flauta doce) e a flauta transversal (flauta de concerto), até o século XVI, dividiam importância no campo da instrumentação. Em 1871, o flautista Theobald Boehm, aperfeiçoou a flauta transversal dando-lhe as características conhecidas até hoje e acentuando-lhe o destaque na orquestra sinfônica.
No interior de uma orquestra sinfônica, há geralmente três flautistas no “núcleo da orquestra” onde localizam-se o oboé, a clarineta e o fagote, todos instrumentos relacionados ao solo da melodia. È bastante comum que as flautas estejam associadas aos violinos, com o objetivo de acrescentar-lhes suavidade e brilho em passagens rápidas e salteadas.
De acordo com o maestro Sérgio Magnani, o som da flauta é muito particular: o grave á aveludado, sensual e misterioso; o registro central é sonhador evocando uma atmosfera de pureza e encantamento; o agudo é penetrante, pode soar de forma estridente se não for tocado com cuidado.
Em sua origem, a flauta transversal era feita de madeira, com o tempo passou a ser fabricada em prata ou outro metal, capazes de conferir uma maior intensidade e afinação ao som.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Entre o Mar e a Montanha

Fim de férias... hora de voltar pra realidade e aguardar (em contagem regressiva) as próximas férias.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Escadas e degraus

Hoje, sem grandes comentários, vou apenas compartilhar uma reflexão de Thomas Huxley que as pessoas costumam associar a mensagens de auto-ajuda. Para mim, especialmente hoje, é apenas uma citação.

Para quem não sabe, Thomas Henry Huxley(1825-1895) foi uma espécie de confidente de Darwin antes da publicação da Origem das Espécies e um dos principais defensores da teoria da evolução. Como Darwin não era bom orador, ficava para Huxley a missão de representá-lo em debates e conferências sobre sua teoria.

O degrau de uma escada
O degrau de uma escada

não serve simplesmente

para que alguém permaneça

em cima dele...

Destina-se a sustentar o pé de um homem

pelo tempo suficiente para que ele coloque

o outro um pouco mais alto!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O equilíbrio possível

Segundo Roberto T.Shinyashiki, em seu livro Amar pode dar certo, a relação homem/mulher é sustentada por um tripé formado por três características: admiração, respeito e confiança. Na ausência de uma das três a relação corre o risco de ficar comprometida e não ser duradoura.
A admiração relaciona-se com a capacidade que cada ser humano tem de conectar-se com o belo que existe no outro, não apenas uma beleza física mas os aspectos da beleza interior que escapam em um olhar, um gesto, um sorriso, uma capacidade intelectual.
O respeito surge quando os limites do outro são reconhecidos e valorizados. É a partir do respeito que se desenvolve a consciência de que não faremos, ou diremos, qualquer coisa que possa desvalorizar o outro ou fazê-lo sofrer.
A confiança é a sensação de que temos um porto seguro, aconteça o que acontecer teremos sempre alguém para contar, compartilhar alegrias e tristezas. Quando existe confiança, nos revelamos ao outro, em nossos aspectos mais sutis, em nossas inseguranças, fantasias, medos e desejos. Vale destacar que só conseguimos confiar em alguém quando somos confiáveis.
Ainda não se sabe, se o amor é que produz as três características citadas ou se a soma das três características origina o amor. Qual a sua opinião?

terça-feira, 22 de julho de 2008

Conhecendo a própria essência



No oriente, meditar significa entrar num estado de consciência onde se torna mais fácil compreender a si mesmo. Segundo os mestres indianos, a meditação permite que mergulhemos em nosso mundo interior de pensamentos e sentimentos e assim possámos nos conhecer um pouco melhor.
A prática da meditação envolve dois objetivos fundamentais: o primário, consciência e familiaridade com a vida interior; o final, alcançar a fonte da vida e da consciência, a Luz Suprema, Deus.
Através da meditação vamos prestar atenção e descobrir como funcionamos. Como agimos em determinadas situações, porque respondemos uma coisa quando gostaríamos de dizer outra, porque fugimos daquilo que mais queremos, porque vivemos mergulhados na ansiedade, na depressão e no cansaço quando queremos apenas a tranqüilidade.
Grande parte da confusão que nos atinge diariamente é criada pela mente. Podemos dizer que ela é o instrumento de nossa consciência e contém a somatória de nossos condicionamentos, padrões de pensamento, nossa memória e nosso lado racional. A mente pode ser comparada a um mar agitado. Ao ver a lua refletida no mar turbulento poderíamos supor que a própria lua é algo disforme e agitado, mas estaríamos totalmente enganados. Da mesma forma, quando olhamos para o reflexo do nosso Eu-Superior no mar inquieto de nossa mente, não conseguimos perceber sua verdadeira natureza, não atingimos a nossa verdadeira essência.
Meditar é aquietar os pensamentos, serenar a mente para que possamos reconhecer com clareza nossa essência. Durante esse processo de aquietar a mente nos damos conta de nossos padrões de pensamento e de ação e, assim, podemos transformá-los, buscar melhores caminhos para agir, aprendemos a Ser em Essência.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Aprendendo com meu gato

Elegante, misterioso e com um olhar que parece dizer "Eu te escolhi. Sou seu dono". Assim é o meu gato.
Sabe pedir e dar carinho na medida certa, concorre com livros, computador, música, tv e ao seu jeito, sempre conquista a nossa atenção.
Não adianta alimentar expectativas com relação aos seus desejos e sentimentos. Com personalidade forte, decidida e independente, nos surpreende a cada dia e ocupa cada vez mais espaços, em casa e no coração.
Quando quer receber carinho, chega pertinho, olha nos olhos, ronrona e passa o corpo carinhosamente em nossas pernas. Quando é acariciado demonstra contentamento, morde delicademente e imediatamente, como se tivesse saciado seus desejos, parte para suas descobertas e bagunças cotidianas.
Se tentamos fazer carinho sem que ele esteja disponível, frustração total! O tempo dele é dele e de mais ninguém, por isso temos que aproveitar ao máximo a sua disponibilidade.
Seu senso de liberdade é fascinante, mas sabe reconhecer limites. Quando apronta, corre para procurar um lugar seguro para esconder-se e, passado o susto inicial, volta a aparecer com carinha de inocente pedindo desculpas e fazendo gracinhas com o rabo.
"Aprendo muito com o meu gato", todos os dias ele me dá lições de liberdade, ousadia, amizade e afeto.

domingo, 20 de julho de 2008

Apenas uma Conexão

Final de domingo é sempre impactante.
Saudades e expectativas misturam-se em uma dança estonteante; saudades das delicias que marcaram o final de semana e a semana que passou e expectativas com relação às vivências que marcarão os novos dias.
Por vezes acho que sinto demais, talvez fosse melhor sentir menos!!!
Para resumir o meu sentir, recorro a um trecho do poema de Álvaro de Campos, em Afinal.


Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente,
Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas
E toda a realidade é um excesso, uma violência,
Uma alucinação extraordinariamente nítida
Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,
O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas
Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.

Quanto mais eu sinta, quanto mais eu sinta como várias pessoas,
Quanto mais personalidade eu tiver,
Quanto mais intensamente, estridentemente as tiver,
Quanto mais simultaneamente sentir com todas elas,
Quanto mais unificadamente diverso, dispersadamente atento,
Estiver, sentir, viver, for,
Mais possuirei a existência total do universo,
Mais completo serei pelo espaço inteiro fora.
Mais análogo serei a Deus, seja ele quem for,
Porque, seja ele quem for, com certeza que é Tudo,
E fora d'Ele há só Ele, e Tudo para Ele é pouco.
(...)


E lá vou eu, rumo a mais uma emocionante semana de férias.

sábado, 19 de julho de 2008

Re-visitando Paraty




Essa ai na foto sou eu, totalmente encantada com a cidade de Paraty vista do alto da trilha que vai para o Forte Defensor Perpétuo, o único que existe hoje na cidade.
O Forte foi construído em 1703 para proteger a cidade das invasões dos piratas . Para alguns historiadores, o Forte deu origem ao primeiro núcleo do povoado que inicialmente era conhecido como Vila Velha. Em 1822, o Forte passou a chamar-se Defensor Perpétuo em homenagem ao Imperador D. Pedro I.
Sem grandes reflexões, o momento era para entregar-se às energias circulantes e viajar ao passado. Por instantes fiquei imaginando a efervescência daquele lugar no século XVIII: os escravos realizando suas tarefas cotidianas, os senhores acompanhando tudo de perto a fim de impedir o desvio dos lucros da Coroa, os filhos das camadas mais pobres correndo e brincando nas ruas lavadas pelas águas da maré, as senhoras ensinando suas filhas a comportarem-se como damas parisienses ou inglesas.
Observar a cidade de Paraty provoca o imaginário e convida a sair do lugar comum para desvendar os mistérios do passado que impregnam os espaços da realidade próxima, é como se existisse um portal ligando duas dimensões da realidade: passado e presente misturam-se em uma espécie de déjà vu.
Gosto de re-visitar Paraty em minhas viagens reais e imaginárias, é como se encontrasse ou retornasse ao meu cantinho no mundo, um lugar para simplesmente ser e sentir.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

O Mar: meu elemento simbólico

Finalmente encontrei um tempinho para realizar uma das atividades que me enchem de prazer: escrever.
Não posso reclamar, sai da rotina, fui admirar o mar. Estava mesmo precisando sentir a energia das ondas, o calor do sol e a textura da areia em contato com a pele.
Como a praia estava praticamente deserta, foi possível observar o encantamento das pessoas diante do mar. Particularmente o mar exerce sobre mim uma magia indescritivel, sinto-me invadida por uma emoção que não conseguiria jamais verbalizar. Embora minha essência simbólica seja o Sol, o mar sempre alimentou o meu imaginário de forma bastante positiva desde a infância.
Refletindo sobre o simbolismo do mar, quero compartilhar algumas anotações pessoais sobre o significado social dos simbolos:

O símbolo é algo cujo valor ou significado é atribuído pelas pessoas que o utilizam. Em nossa sociedade, por exemplo, a aliança é um objeto que simboliza a união entre os cônjuges. Do ponto de vista religioso, a cruz, seja ela de que material for, simboliza a fé.
Qualquer coisa pode tornar-se um símbolo. As pessoas atribuem significados a um objeto, uma cor, um hino,um gesto ou um olhar, e estes se tornam símbolos de algo, como a riqueza, o prestígio, a posição social elevada. Por exemplo, entre nós, a cor que simboliza o luto é o preto; entre os povos orientais, é o branco. Esse exemplo mostra que os símbolos são convenções. Ou seja, cada sociedade ou grupo social pode se utilizar de símbolos diferentes para exprimir o mesmo significado.
A linguagem também é um conjunto de símbolos. As palavras menino, boy, garçon e bambino significam todas “crianças do sexo masculino”, respectivamente em português, inglês, francês e italiano. A linguagem é a mais importante forma de expressão simbólica. Sem a linguagem não haveria organização social humana, em nenhuma de suas manifestações: política, econômica, religiosa, militar. Sem ela provavelmente não existiria nenhuma norma de comportamento, nenhuma espécie de lei, nenhuma criação literária ou cientifica tal como as concebemos hoje.
A criança amadurece e se socializa à medida que aprende a usar símbolos. Podemos dizer que todo comportamento humano é simbólico e todo comportamento simbólico é humano, já que a utilização de símbolos é exclusividade da espécie humana. Sem os símbolos não haveria cultura.

Leia a seguir um texto extraído do livro O Homem e seus símbolos, do psicanalista suíço Carl Jung (1875-1961).
"Símbolos Sagrados: a pedra e o animal
A história do simbolismo mostra que tudo pode assumir significado simbólico: os objetos naturais (como pedras, plantas, animais, seres humanos, montanhas, vales, o Sol e a Lua, a água e o fogo) ou as coisas feitas pelo ser humano (casas, barcos, carros), ou, ainda, formas abstratas (os números, o triângulo, o quadrado e o círculo). De fato, todo cosmo é um símbolo possível.
O ser humano, com sua propensão para criar símbolos, transforma inconscientemente objetos e formas em símbolos (dotando-os, portanto, de grande importância psicológica) e os expressa em sua religião e em sua arte visual. A história entrelaçada da religião e da arte, remontando aos tempos pré-históricos, é o relato que nossos antepassados deixaram dos símbolos que para eles eram significativos.
(...)"

Todas as nossas ações são permeadas de elementos simbólicos. Símbolos que falam por nós e revelam alguns dos aspectos mais sutis de nossa personalidade.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Iniciando a trajetória

Ainda estou em fase de conclusão e revisão dos artigos que pretendo publicar por aqui.
Para começar o aquecimento, lanço uma música da Rita Lee que nos remete a uma reflexão sobre a essência da alma humana, revelando aquilo que ela tem de mais sagrado e ao mesmo tempo profano.

AMOR E SEXO (Rita Lee / Roberto de Carvalho / Arnaldo Jabor)
Amor é um livro - Sexo é esporte
Sexo é escolha - Amor é sorte
Amor é pensamento, teorema
Amor é novela - Sexo é cinema
Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa - Sexo é poesia
O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos

Amor é cristão - Sexo é pagão
Amor é latifúndio - Sexo é invasão
Amor é divino - Sexo é animal
Amor é bossa nova - Sexo é carnaval

Amor é para sempre - Sexo também
Sexo é do bom - Amor é do bem
Amor sem sexo é amizade
Sexo sem amor é vontade
Amor é um - Sexo é dois
Sexo antes - Amor depois
Sexo vem dos outros e vai embora
Amor vem de nós e demora


Díficil identificar qual é o elemento sagrado e qual é o elemento profano?